A importância das finanças pessoais na educação dos filhos.

Quando era pequena, talvez com uns 6 ou 7 anos, pedi à minha mãe que me comprasse qualquer coisa, possivelmente um brinquedo que tinha visto na televisão. A minha mãe respondeu que não ia comprar porque não tinha dinheiro. Não sei precisar se disse que não tinha ALI dinheiro ou se não compraria porque não tinha dinheiro para AQUELE brinquedo. O que me lembro, e o que sempre se contou cá em casa em tom de brincadeira e de recordação de uma infância inocente, foi a resposta que dei prontamente à afirmação da minha mãe “Não faz mal, vais buscar dinheiro à parede.” A “parede” era, nada mais nada menos, que o multibanco que, na altura, para além de brindar magicamente as pessoas com notas tinha uma voz alta que interpelava o utilizador, o que ainda credibilizava mais a minha ideia de que era só pedir, que o dinheiro aparecia. Na minha cabeça o dinheiro não crescia das árvores, mas saía das paredes, e isso resolvia de forma bastante categórica toda uma questão que sabemos, é manifestamente mais complexa.

De onde vem o dinheiro, como ele surge nas nossas vidas, a importância que tem e para que serve, são noções que vão entrando na cabeça das crianças, lentamente à medida que vão compreendendo a teia da vida em sociedade. Vão fazendo conjeturas e suposições através dos seus pequeninos olhos. Há pouco tempo assisti a uma cena numa loja no mínimo, interessante. Uma menina de uns 5, 6 anos agarrou-se a uma pulseira que estava no expositor e pediu-a à sua mãe que perguntou o preço da dita à lojista. Logo após a lojista dizer simpaticamente o preço, a menina fita a mãe com ar preocupado e diz “É cara, mãe?”, com uma maturidade inesperada. Parecia ter a perfeita noção de que há coisas caras, e que, portanto, podem ser inacessíveis ou simplesmente prescindíveis. Parecia preparada para receber um Sim como resposta, que era cara, e que por isso não ia ser comprada pela Mãe. A assistir àquela cena, passaram-me vários pensamentos: Em que momento é que as crianças aprendem sobre a dinâmica do dinheiro? Quando é que o dinheiro deve passar a ser um tema mais presente em casa? Como começar a semear um conjunto de comportamentos que venham a fazer das crianças, adultos com finanças saudáveis e equilibradas? As crianças crescem rápido, são cada vez mais perspicazes e os pais têm de se por ao caminho, dotar-se das melhores dicas, técnicas e conhecimentos, mas principalmente ensinar pelo exemplo, no que diz respeito à relação com o dinheiro.

Explicar aos nossos filhos de onde vem o dinheiro – não é de uma parede! -, que na maior parte dos casos é fruto do nosso trabalho e que serve como uma recompensa por isso, ou ajudá-los a avaliar se a forma como usamos o dinheiro para comprar alguma coisa faz sentido em função da compra ser barata/cara ou essencial/supérflua é muito importante. Mas há um tema relacionado com a educação financeira que é essencial que eles vão contactando: a poupança!

Podemos começar com fábulas, qual Cigarra e Formiga, para explorarmos diferentes atitudes em relação ao acumular no presente para garantir um futuro melhor. Podemos desde cedo, recorrer ao intemporal porquinho mealheiro, porque ele materializa aos olhos dos mais pequenos toda a ideia de que o dinheiro está ali, guardado, a acumular-se ou melhor, a “engordar”, para que possa ser utilizado no futuro. Seja para comprar algo que gostaríamos muito de ter ou seja para fazer face ao inesperado. Mesmo quando os filhos pedem aos pais algo acessível e facilmente comprável, porque não promover a experiência da poupança para que seja a própria criança a sentir que está a adiar a compra para o momento em que conseguiu juntar, ela própria, o dinheiro necessário? Para além de promover um comportamento consciente e saudável financeiramente, potencialmente projetando um adulto mais responsável, a criança aprende algo que é imprescindível nos dias de hoje, em que têm tudo “on-demand”: a saber esperar!

Para os Pais atentos, preocupados e comprometido com uma educação mais responsável dos seus filhos, que pretendam ser ativos na construção de adultos mais equilibrados financeiramente, e que queiram, antes de mais, educar pelo exemplo, podem obter conhecer várias dicas e soluções interessantes através de um curso de finanças pessoais. Em alternativa, e cada vez mais acessíveis, são os coachs financeiros que trazem o conjunto de dicas e soluções do plano teórico para o plano prático e pessoal, através de um acompanhamento de proximidade.

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